quinta-feira, 5 de abril de 2012




A Páscoa é a maior de todas as festas do mundo cristão! Mas sua verdade tem sido escondida por muitos séculos. Durante o império romano, autoridades do clero sentenciavam à morte nas fogueiras da chamada "Santa Inquisição", aqueles, que fossem flagrados comemorando a Páscoa. Por esse motivo os cristãos deixaram de comemorar de maneira devida, essa tão importante festa cristã.

Essa festa que foi instituída pelo próprio Deus, tem sido deixada de lado e pior que isso, tem sido tratada como uma festa pagã, onde toda atenção se volta para um coelhinho e ovos de chocolate, desviando assim, o objetivo da verdadeira Páscoa.

A páscoa é a comemoração da libertação do povo de Deus da escravidão no Egito, há aproximadamente 3300 anos. A história da servidão e do sofrimento crescente do povo e a missão confiada por Deus a Moisés e Arão, como também seus esforços para libertar o seu povo, encontra-se no livro de Êxodo, nos capítulos de 1 a 15.

Depois de tanto sofrimento e uma tão longa espera, chegou finalmente a hora da libertação. Motivo de festa para o povo de Deus que deveria comemorar com um cordeiro, pães ázimos (pães sem fermento) e ervas amargas.

Foi também um dia de tristeza para os inimigos de Deus, pois o anjo da morte estava passando e todos os primogênitos dos que não tivessem nos umbrais da porta de sua casa o sangue do cordeiro, deveriam morrer." (Ex. 12:12 a 14).

As ervas amargas representavam o sofrimento e a escravidão que tiveram no Egito, os pães ázimos (sem fermento), porque tinham pressa e não podiam esperar mais, e também figuravam o Pão da Vida ( disse Jesus: "Eu Sou o Pão da Vida, quem comer deste Pão viverá para sempre"); o cordeiro tinha que ser imolado e seu sangue passado nos umbrais da porta.

Esse sangue que Moisés, instruído por Deus, ordenou que se passasse nos umbrais, nada mais era do que a figura do Cordeiro de Deus que exatamente na Páscoa, 1300 anos depois, entregou-se para ser morto e como o Cordeiro Pascal, derramou o seu sangue para nos livrar da morte eterna.

Os evangelistas Lucas, Marcos e também Mateus, narram que em Jerusalém se comemorava a Páscoa, segundo a tradição desde Moisés, cumprindo a ordem do Senhor: "celebrá-lo-eis por festa ao Senhor como estatuto perpétuo".

Mas Jesus sabia que aquela era a mais importante de todas as comemorações da Páscoa, sendo determinada por Deus, para que Ele fosse entregue como Cordeiro Pascal. Ele disse: "...daqui a dois dias é a Páscoa e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado".(Mateus 26:2).

Jesus então convidou seus discípulos para essa comemoração, assentou-se à mesa com eles e então disse: "Eu desejei muito comer esta Páscoa convosco"
Se pudéssemos penetrar o coração de Jesus naquele momento, para entendermos o verdadeiro significado daquelas palavras... aquele era o momento! Aquela era a Páscoa esperada por mais de 3000 anos, desde a queda do homem no jardim do Éden. Era o momento da redenção! O momento de reabrir ao homem pecador o caminho a Deus. Era o reencontro do homem com o seu Criador!

E Ele tomando o cálice disse: "Este é o meu sangue que é derramado por vós". O Cálice da nova aliança. E tomando o pão disse: "este é o meu corpo que eu dou por vós".(Lucas 22:7 a 20). Jesus disse ainda, que cada vez que ceiássemos, o fizéssemos em memória dEle. Ele estava se referindo àquela ceia, a ceia da páscoa.

O  texto narra que Ele saindo dali foi traído por Judas, entregue aos soldados romanos, julgado por Pilatos, que era também uma autoridade romana, e em seguida morto pelos soldados, cumprindo a profecia de Isaías 53, que diz : "como um cordeiro mudo foi levado... mas Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si...Todos nós andávamos desgarrados, mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos".

Jesus queria naquele momento dizer que Ele era o Cordeiro Pascal representado por todos aqueles anos, no tabernáculo do deserto, e no Templo em Jerusalém. Na plenitude dos tempos Deus enviou Jesus (Efésios 1:10) e cumpriu o seu propósito de convergir nele todas as coisas, as que estão nos céus e na Terra, as que foram antes e as que viriam depois.

Essa foi a Páscoa esperada por mais de 3000 mil anos, desde a queda de Adão e a promessa de Deus que da semente da mulher nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente. Era o sacrifício completo.

O mais importante da Páscoa, é que nela Jesus ressuscitou dos mortos: Ele venceu a morte! Ele não ficou na sepultura, mas saiu dela trazendo as chaves do inferno e da morte. "Pela morte Ele aniquilou o que tinha o império da morte, isto é, (aniquilou) o diabo” (Heb.2:14). Ele entrou na sepultura como Cordeiro Pascal e saiu como O Vitorioso Leão da Tribo de Judá.

Essa é a ordem de Deus: "Assim pois, comereis: ...esta é a Páscoa do Senhor. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor: em todas as vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo." Êxodo 12:14.

É na páscoa que recebemos nossa maior vitória como filhos de Deus! "Porque Cristo, a nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Festejemos, então, com os pães ázimos da sinceridade e da verdade". (I Corintios:5:7). Comemore pois, a verdadeira Páscoa com Jesus, o Cordeiro Pascal!






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