A Páscoa é a maior de todas as
festas do mundo cristão! Mas sua verdade tem sido
escondida por muitos séculos. Durante o império romano,
autoridades do clero sentenciavam à morte nas fogueiras
da chamada "Santa Inquisição", aqueles, que
fossem flagrados comemorando a Páscoa. Por esse motivo
os cristãos deixaram de comemorar de maneira devida,
essa tão importante festa cristã.
Essa festa que
foi instituída pelo próprio Deus, tem sido deixada de
lado e pior que isso, tem sido tratada como uma festa
pagã, onde toda atenção se volta para um coelhinho e
ovos de chocolate, desviando assim, o objetivo da
verdadeira Páscoa.
A páscoa é a comemoração
da libertação do povo de Deus da escravidão no Egito,
há aproximadamente 3300 anos. A história da servidão e
do sofrimento crescente do povo e a missão confiada por
Deus a Moisés e Arão, como também seus esforços para
libertar o seu povo, encontra-se no livro de Êxodo, nos
capítulos de 1 a 15.
Depois de tanto sofrimento e
uma tão longa espera, chegou finalmente a hora da
libertação. Motivo de festa para o povo de Deus que
deveria comemorar com um cordeiro, pães ázimos (pães
sem fermento) e ervas amargas.
Foi também
um dia de tristeza para os inimigos de Deus, pois o anjo
da morte estava passando e todos os primogênitos dos que
não tivessem nos umbrais da porta de sua casa o sangue
do cordeiro, deveriam morrer." (Ex. 12:12 a 14).
As
ervas amargas representavam o sofrimento e a escravidão
que tiveram no Egito, os pães ázimos (sem fermento),
porque tinham pressa e não podiam esperar mais, e também
figuravam o Pão da Vida ( disse Jesus: "Eu Sou o
Pão da Vida, quem comer deste Pão viverá para
sempre"); o cordeiro tinha que ser imolado e seu
sangue passado nos umbrais da porta.
Esse sangue
que Moisés, instruído por Deus, ordenou que se passasse
nos umbrais, nada mais era do que a figura do Cordeiro de
Deus que exatamente na Páscoa, 1300 anos depois,
entregou-se para ser morto e como o Cordeiro Pascal,
derramou o seu sangue para nos livrar da morte
eterna.
Os evangelistas Lucas, Marcos e também
Mateus, narram que em Jerusalém se comemorava a Páscoa,
segundo a tradição desde Moisés, cumprindo a ordem do
Senhor: "celebrá-lo-eis por festa ao Senhor como
estatuto perpétuo".
Mas Jesus sabia que
aquela era a mais importante de todas as comemorações
da Páscoa, sendo determinada por Deus, para que Ele
fosse entregue como Cordeiro Pascal. Ele disse: "...daqui
a dois dias é a Páscoa e o Filho do Homem será
entregue para ser crucificado".(Mateus 26:2).
Jesus
então convidou seus discípulos para essa comemoração,
assentou-se à mesa com eles e então disse: "Eu
desejei muito comer esta Páscoa convosco" Se
pudéssemos penetrar o coração de Jesus naquele
momento, para entendermos o verdadeiro significado
daquelas palavras... aquele era o momento! Aquela era a
Páscoa esperada por mais de 3000 anos, desde a queda do
homem no jardim do Éden. Era o momento da redenção! O
momento de reabrir ao homem pecador o caminho a Deus. Era
o reencontro do homem com o seu Criador!
E Ele
tomando o cálice disse: "Este é o meu sangue que é
derramado por vós". O Cálice da nova aliança. E
tomando o pão disse: "este é o meu corpo que eu
dou por vós".(Lucas 22:7 a 20). Jesus disse ainda,
que cada vez que ceiássemos, o fizéssemos em memória
dEle. Ele estava se referindo àquela ceia, a ceia da
páscoa.
O texto narra que Ele saindo dali
foi traído por Judas, entregue aos soldados romanos,
julgado por Pilatos, que era também uma autoridade
romana, e em seguida morto pelos soldados, cumprindo a
profecia de Isaías 53, que diz : "como um cordeiro
mudo foi levado... mas Ele tomou sobre si as nossas
enfermidades e as nossas dores levou sobre si...Todos nós
andávamos desgarrados, mas o Senhor fez cair sobre Ele a
iniquidade de nós todos".
Jesus queria
naquele momento dizer que Ele era o Cordeiro Pascal
representado por todos aqueles anos, no tabernáculo do
deserto, e no Templo em Jerusalém. Na plenitude dos
tempos Deus enviou Jesus (Efésios 1:10) e cumpriu o seu
propósito de convergir nele todas as coisas, as que
estão nos céus e na Terra, as que foram antes e as que
viriam depois.
Essa foi a Páscoa esperada por
mais de 3000 mil anos, desde a queda de Adão e a
promessa de Deus que da semente da mulher nasceria um que
esmagaria a cabeça da serpente. Era o sacrifício
completo.
O mais importante da Páscoa, é que
nela Jesus ressuscitou dos mortos: Ele venceu a morte!
Ele não ficou na sepultura, mas saiu dela trazendo as
chaves do inferno e da morte. "Pela morte Ele
aniquilou o que tinha o império da morte, isto é,
(aniquilou) o diabo” (Heb.2:14). Ele entrou na
sepultura como Cordeiro Pascal e saiu como O Vitorioso
Leão da Tribo de Judá.
Essa é a ordem de Deus:
"Assim pois, comereis: ...esta é a Páscoa do
Senhor. E este dia vos será por memória, e
celebrá-lo-eis por festa ao Senhor: em todas as vossas
gerações o celebrareis por estatuto perpétuo."
Êxodo 12:14.
É na páscoa que recebemos nossa
maior vitória como filhos de Deus! "Porque Cristo,
a nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Festejemos,
então, com os pães ázimos da sinceridade e da
verdade". (I Corintios:5:7). Comemore pois, a
verdadeira Páscoa com Jesus, o Cordeiro Pascal!
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